Sobe para 21 o número de casos de mormo confirmados este ano no TO

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Mula infectada estava em propriedade rural de Marianópolis. Adapec informou que o animal deve ser sacrificado nos próximos dias. Novo caso de mormo é confirmado em Marianópolis
Divulgação/Adapec
Um novo caso de mormo foi confirmado no Tocantins nesta quarta-feira (24). Segundo a Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), o animal infectado estava em uma propriedade rural de Marianópolis, na região norte do Tocantins. Este é o segundo caso de mormo registrado no município. Com a confirmação o estado passa a acumular 21 diagnósticos da doença desde o início do ano.
O animal infectado é uma mula, que deve ser sacrificada. Segundo a Adapec, o caso foi descoberto após uma investigação epidemiológica realizada nas propriedades circunvizinhas por causa de outro foco anterior. O resultado positivo foi enviado pelo laboratório federal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Por causa de outro exame positivo na região, o animal já estava isolado e a propriedade encontrava-se interditada. A Adapec informou que “a eliminação do foco, por meio de eutanásia e posterior destruição da carcaça deverão ser feita nos próximos dias”.
O órgão disse que orientou o proprietário do animal sobre as medidas que devem ser adotadas para descontaminação do ambiente e que vai notificar o novo caso de mormo às autoridades locais de saúde pública.
Não existe vacina ou tratamento para o mormo e, por isso, o produtor rural deve realizar exames regularmente e exijar o documento de comprovação negativa da doença ao comprar um animal. Caso um equídeo esteja infectado o produtor deve isolá-lo e comunicar imediatamente a Adapec por meio das unidades de atendimento ou do telefone 0800 063 11 22, de segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 14h.
A doença
O mormo é uma doença infectocontagiosa causada por bactéria que acomete principalmente os equídeos (asininos, equinos e muares) e que pode ser transmitida para o ser humano. Nos equídeos, os principais sintomas são nódulos nas narinas, corrimento purulento, pneumonia, febre e emagrecimento. Existe ainda a forma latente (assintomática) na qual os animais não apresentam sintomas, mas possuem a enfermidade.
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Fonte: G1 Tocantins