Sydney suspende toque de recolher, mas confinamento continua há quase 3 meses

0
106


Habitantes do estado de Nova Gales do Sul só podem sair de casa para comprar comida, fazer exercícios ou ir ao médico. Escolas, bares, restaurantes e escritórios estão fechados desde junho. Australianos correm ao longo do porto de Sydney, em 13 de setembro de 2021, após autoridades relaxarem algumas restrições impostas devido à pandemia de Covid-19 no estado de Nova Gales do Sul
Saeed Khan/AFP
As autoridades de Sydney, a maior cidade da Austrália, suspenderam nesta quarta-feira (15) o toque de recolher noturno das 21h às 5h que havia sido decretado em áreas com surtos ativos de Covid-19.
A medida foi tomada devido à estabilização das infecções e ao aumento da vacinação e renova a esperança dos moradores de que o confinamento, que já dura quase três meses, possa acabar em breve.
A maioria da população do estado de Nova Gales do Sul só pode sair de casa para comprar comida, fazer exercícios ou ir no médico. Escolas, bares, restaurantes e escritórios estão fechados desde o fim de junho, e os moradores não podem ir a uma distância maior do que 5 km de suas casas.
Autoridades pediram à população que continue a cumprir a ordem de permanecer em casa e garantem que a maioria das restrições terminará quando 70% dos residentes forem vacinados (algo que preveem alcançar em outubro).
Pandemia e vacinação
Atualmente, 80% dos habitantes de Nova Gales do Sul tomaram pelo menos a primeira dose. Em toda a Austrália 55% da população está parcialmente imunizada e 34%, totalmente vacinadas (patamar similar ao do Brasil).
A Austrália conseguiu controlar a transmissão do novo coronavírus durante grande parte da pandemia fechando as fronteiras e adotando uma estratégia de tolerância zero e lockdowns com o surgimento de quaisquer surtos.
Foram confirmados apenas 78,5 mil casos e 1.116 mortes por Covid-19 no país até o momento. Mas, desde junho, a Austrália luta contra vários focos de ligados à variante delta, e 37,7 mil infectados e 146 óbitos ocorreram apenas nas últimas quatro semanas.
VÍDEOS: as últimas notícias internacionais

Fonte: G1 Mundo